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Uma noite assim a ver os sonhos. Sonhos de além-rio. "Navegar é preciso, viver não...". Uma noite como tantas, entre uma cerveja meio gelada, meio engasgada e saborosa. Uma noite de visões perturbadoras, "breves sons, em tons magníficos". No meio de tudo, tudo.

Cinco cabeças, cinco vidas, cinco mundos, uma estrada. {[( POESIA )]}. Um bar de esquina. Uma noite lancinante. O caos. O ovo. O elo. Sai o berro, o clarão. Por entre as teias (web ??), traças, poeiras, bolor; o papel, a tinta, o texto sem contexto, a vida vinda lá de dentro, do fundo, do Fundo de Gaveta.

A sede era a mesa, a lua, o sonho, e a ventania. Um tempo divino, um tempo de busca, de limo e fantasia. Um tempo de poesia. Um "tempo de quintais". Um sonho de outrora, de um tempo de SANGRIA ( 1º pacote literário-artesanal - 100 exemplares dois quixotes: Vasco Cavalcante, Paulo Castro (William Silva)/1980).

No fundo. No fundo do fim do mundo...o ovo. E volta a clamar no tempo. O tempo de virar as letras, de virar a chave, e tirar do pó a vida, o verbo, o tempo do FUNDO DE GAVETA.

FUNDO DE GAVETA
Envelope poético alternativo dez/1981- 500 exemplares:
Vasco Cavalcante, Celso Eluan, Jorge Eiró
Zé Minino, Paulo Castro (William Silva), Yrú Bezerra.


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