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Jorge Eiró
(091) 244 5515
(091) 226 7978
cel. 983 5708
e-mail: eiro@nautilus.com.br

 

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Não estou convencido da necessidade de mudar a prosa ou o verso. Mas, como por aqui, em matéria de principalmente não existe nada como certas coisas, navegar é preciso e reinventar sempre, também. Por isso mesmo é preferível, mil e duzentas vezes, contar as histórias de Mary, da Mara e da Silly Cone, do que repetir a sopa de letrinhas servidas no catálogo da exposição de pinturas inaugurada no dia 13 de junho, em Belém-Pará, num ponto eqüidistante entre o guamá (Rio) e o Guajará (Baía), onde Jorge Eiró encontrou quase todos os caquinhos de uma identidade saqueada.

Vamos Então, Por Partos:

No primeiro, abortado em 26 de agosto de 1994, na galeria Theodoro Braga, em Belém-Pará, Jorge Eiró apostou todas as fichas de maior valor em um contexto de convivência entre o permanente e o temporário, entre a construção e a ruína e entre o presente e o passado. E perdeu porque a noite se instalou e nos esquecemos de lançar alguma luz! Ou alguém ainda se lembra daquele mármore oval, com um lápis gasto colocado na vertical, denominado fóssil?

Na segunda parte, mesma galeria Theodoro Braga, Jorge Eiró chegou enfrentando os cavaleiros do após-calypso com coisas duras e ditas sem metáforas. Salvo engano, nesse 13 de junho, começou inaugurando sério e definitivo processo de exorcização de todos os homens e mulheres de má vontade ou pobre de espíritos, cujas aparências equivocadas já não enganam. Sem essa assepsia, é de lamentar-se que o diálogo resvale para as veias...de fato e mais se fragmenta a construção de um discurso sobre a vida, abaixo da linha do equador.

No terceiro aparte, as palavras pintadas no ``paraíso" ou nos ``tacos" resultam de uma laboriosa arqueologia da alma e do sentimento. Retratos do autor, portanto. E de um pintor, como Jorge Eiró, que não divide nada com a transpiração, na medida que tudo é pensado e executado como o desejado. EX-HUMUS, PARADISE e EXTRANGEIRO são as mais recentes palavras complementares pintadas para testar as reações do mundo acidental neo-contemporâneo. Ou como já foi feito, a mesma corrente proposta endereçada aos que precisam ver uma pintura cuja pintura mais lenta (ou atenta?) decifrará os sinais mais íntimos de que o futuro foi construído como imagem do passado. Talvez por isso, depois da fratura exposta, e a partir de pequenos prazeres as esperanças terrenas fiquem mais azuis.

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